Agora ela conseguiu me ferrar mesmo!
Queria controlar minha vida e quando eu poderia encontrar meus brothers e tal. Mandei à merda.
Foi ficando cada vez mais chata. E tudo foi piorando devagar, sem que imaginasse onde ia chegar, foi apodrecendo.
Um dia saia curta, coxão de fora, peguei forte no braço, ficou a marca.
No outro, batom vermelho, dei um tabefe. Mas aí, foi ela que pediu. Não tive saída.
Na gravidez ficou insuportável, mostrando o peitão. Eu não queria, mas dei outros tabefes.
Virou rotina. Queria regular a minha cerveja.
Quando minha filha já tinha três anos, aquela vaca tava demais. Calça apertada, sacudindo o popozão e dizendo coisinhas pra ensinar mal à criança.
Perdi a cabeça. Ainda por cima, a irmã dela tava lá. Não aguentei. Comecei a socar e quando caiu, se fazendo de machucada, dei uns pontapés. Nem sei quantos. Minhas mãos e pés se mexiam por conta. A piranha foi pro hospital. E, pra ferrar com a minha vida, acabou morrendo. Diz que teve perfuração do intestino.
Agora a vaca me fudeu.
Papiloscopia na Patagônia Hoje fiquei sabendo que existe um banco de dactiloscopia na Pagônia. Sim! A impressão das nossas papilas digitais viaja até o extremo sul do continente americano. Ali, caso haja algum problema, a pessoa fica num grupo especial e só um PAPILOSCOPISTA tem acesso ao sistema para resolver o que for. Minha última Carteira de Identidade está deteriorada e desatualizada, era casada ainda. Agora num outro estado civil, aproveitei as férias e resolvi encaminhar o novo documento. Fiz a agenda pela internet no Tudo Fácil em janeiro, consegui marcar para dez de fevereiro. Achei facílimo! No dia e hora marcados, tirei óculos, coloquei lentes de contato, caprichei na maquiagem do tipo natural, tratei o cabelo... Cheguei cedo ao local; logo fui atendida. O atendente gentil examinou os documentos, questionou o nome, estado civil, nome outra vez e confirmou: - Então a senhora permaneceu com o mesmo nome que usava ao ser casada? - Sim, é isso mesmo! Resolvi não trocar outra v
Impactante! Infelizmente isso não acontece apenas na ficção. Ótimo conto!
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