Praça Central
Sete horas da manhã, umidade,
Luz pouca na praça central.
Sapato, salto sete e meio,
Modelo feminino, tamanho quarenta.
Junto, a echarpe rosa antigo.
Cuidadosamente colocados
Sob a árvore centenária,
Próxima ao passeio transversal.
Instigante imagem!
Restos de uma noite?
Provas de um crime?
Cifrada mensagem?
Mulheres Trabalhadoras Saía e voltava só na madrugada fazendo barulho, me acordando, após cada explosão de raiva, cada crise de gritos, ameaças e tentativas de me trancar em algum lugar da casa ou no carro. Em muitas manhãs saí pra trabalhar com muito sono, mas aliviada de não ter que ficar junto com a pessoa. Aprendi a conviver com esses rompantes de diferentes maneiras. Às vezes ficava muda, lembrando a avó Solita, outras, acho que não me dava conta do que estava acontecendo e ainda argumentava, tentando chama-lo à razão. Em outros momentos, entrava na onda e gritava, me enfurecia também. Esta reação me deixava muito mal, pois percebia o poder que a pessoa tinha de comandar até meus sentimentos, reações. Meu coração disparava. Nos últimos tempos, durante período em que estava trabalhando menos, em Férias ou Licenças, comecei a sentir mais nojo, até o fato de sentar à mesa junto me incomodava. Preparava o alimento com cuidado, procurando não passar energia ruim pras panelas e sen...
Talvez uma árvore de programa?
ResponderExcluirBoa ideia essa da "árvore de programa".
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